Agora nunca pensei que pudesse encontrá-lo ao vivo. E melhor, escutar o que ele pensa. Ele me fez perceber em uma hora o quanto a vida é simples. Simples só pelo fato da gente parar de complicá-la.
Existe muito rótulo, muita intolerância e gente chata. Gente politicamente correta dá nos nervos. Eu concordo com ele quando diz que a liberdade é que traz a reflexão. Acredito nele porque, de certa forma, eu consigo sentir intensidade nas coisas, assim como ele escreve.
Posso sentir o mesmo ódio e desprezo como ele sente desejo por suas mulheres. Posso sentir o cansaço e a luta de conseguir transpor regras e fazer do seu jeito. Mesmo que pagando o preço por tudo isso.
Em seus livros é possível enxergar o autor tendo a percepção de si mesmo e a explicação de se reconhecer enquanto lê. E não pela mesma vida, moro no Brasil, ele vive em Cuba. Mas conseguir absorver a fórmula, não as palavras.
Ele é tão intenso que te obriga a ser também. E da maneira mais profunda e dolorosa que isso possa ser.
Eu posso odiar, como posso amar. Posso desistir ou lutar por quem ou o que eu quiser.
Mas o que não dá é para parar de tentar entender o que se passa em cada gesto do mundo, das pessoas, dos lugares e de quem os torna vivos, prontos para transformar as suas experiências de cada dia em pequenas histórias de vida.
Ele me ensinou tudo isso. Eu agradeço e assino embaixo!
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